A resposta é “sim”. Aliás, nunca foi tão importante fazer seu seguro de moto.

Nos últimos anos houve um crescimento fora da curva do número desse tipo de veículo circulando pelo país.

E os motivos foram vários. Do aumento nos congestionamentos das grandes cidades à gasolina mais cara, passando pela tendência ao surgimento de novos serviços, como os aplicativos de transportes e deliveries.

Independentemente dessas razões, isso significa menos segurança viária.

Até porque alguns desses novos condutores não estão habilitados para pilotar.

Para dar uma ideia, entre 2010 e 2021 aqui no Brasil, o número de internações por ano provocadas por sinistros envolvendo motos pulou de 70 mil para 129 mil. E uma parte deles envolveu motoqueiros com menos de 18 anos. Ou seja, sem carteira.

Para saber mais sobre esse tema, continue lendo e veja:

  • O que é o seguro de moto
  • Por que é tão importante fazer seu seguro de moto
  • Que tipos de coberturas fazem parte de um seguro de moto
  • Quais os preços de um seguro de moto
  • Quais os cuidados que você deve tomar para fazer seu seguro de moto

O que é seguro de moto

Seguro de moto não é tão diferente assim do de automóvel, que foi o tema do nosso último blog.

Trata-se de um documento firmado entre você e uma seguradora, para garantir a proteção do seu patrimônio, cobrindo determinados custos ligados a acidentes, danos ao transporte, furtos, roubos, incêndios e outros possíveis infortúnios.

Por que é tão importante fazer seu seguro de moto

Além do cenário que comentamos na abertura do blog, tradicionalmente as motos também estão mais sujeitas a sinistros, quando comparadas com carros, por exemplo.

Ou seja, se o seguro de um quatro rodas é essencial, o de duas, mais ainda.

Dados do final de 2021 do Ministério da Infraestrutura afirmam que: dos veículos em circulação no Brasil, 22% são motos e 53%, automóveis.

Em compensação, segundo o relatório anual da Seguradora Líder (DPVAT): em São Paulo, durante o ano de 2020, 75% dos acidentes de trânsito envolviam motocicletas. E essa porcentagem não muda muito no resto do país.

Além disso, as motos levam desvantagem numa colisão por serem de menor porte. Ou seja, o prejuízo costuma ser maior.

E, por fim, elas são mais visadas para roubo. Afinal, permitem uma fuga mais rápida dos bandidos e ainda são comercializadas facilmente em locais de desmanches ilegais.

Que tipos de coberturas fazem parte de um seguro de motos

Assim como no seguro de automóveis, o de motos apresenta flexibilidades na contratação.

Ou seja, você pode escolher o básico ou ir acrescentando adicionais, de preferência de acordo com o seu perfil como condutor.

Entre as coberturas básicas mais comuns estão:

  • remoção
  • assistência para:
    • pane seca
    • continuidade da viagem
    • aguardar o reparo da moto
  • cobertura para dano integral ou parcial por:
    • colisão
    • roubo
    • furto
    • incêndio

Em algumas seguradoras, mesmo no plano básico, você conta também com benefícios extras, como: mão de obra para consertos de emergência na sua casa que não tenham nada a ver com o transporte, como reparos hidráulicos e elétricos, substituição de telhas, chaveiro, desentupimento etc..

Já nos adicionais, é possível ter direitos, como:

  • danos a terceiros
  • gastosextraordinários, por exemplo: despesas com luvas, capacetes e outros acessórios

Quais os preços de um seguro de moto

Assim como no seguro de automóveis, o preço varia de seguradora para seguradora, mas também de acordo com detalhes do contratante, como:os adicionais escolhidos para a apólice e alguns itens do perfil do condutor.

E mais uma vez a gente alerta aqui: antes da definição do valor, a seguradora vai pedir que você preencha um grande questionário.

É fundamental que você responda tudo corretamente. Se houver omissão de informação ou algum tipo de má-fé nas respostas, a cobertura pode chegar a ser negada, mesmo tendo havido o sinistro.

Quais os cuidados que você deve tomar para fazer seu seguro de moto

Antes de fechar qualquer seguro, você precisa avaliar com calma todas as variáveis.

Para evitar possíveis problemas ou contratempos, é recomendado um cuidado grande na hora de escolher as empresas prestadoras desse serviço.

A seguradora, por exemplo, deve ser cadastrada e fiscalizada pela Superintendência de Seguros Privados, Susep. Além disso, oferecer o que você precisa.

Os corretores de seguro devem ser éticos, confiáveis, ter total credibilidade e real interesse em orientar você. Precisam ser capazes de entender o seu contexto e oferecer as soluções mais adequadas para o seu caso.

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